Câmara de arco para disjuntores de baixa tensão, cuja particularidade consiste no facto de ser constituída por: múltiplas placas metálicas substancialmente em forma de U;um invólucro feito de material isolante que tem substancialmente a forma de um paralelepípedo e compreende duas paredes laterais, uma parede inferior, uma parede superior e uma parede traseira, tendo as paredes laterais, no interior, múltiplas ranhuras mutuamente opostas para a inserção do metal placas, as paredes inferior e superior tendo cada uma pelo menos uma abertura e o invólucro sendo aberto na frente.
Sabe-se que os disjuntores de potência em caixa moldada são normalmente utilizados em sistemas elétricos industriais de baixa tensão, ou seja, sistemas operando em até aproximadamente 1000 Volts.Os referidos disjuntores são normalmente providos de um sistema que assegura a corrente nominal necessária para os diversos usuários, a conexão e desconexão da carga, a proteção contra quaisquer condições anormais, como sobrecarga e curto-circuito, através da abertura automática do circuito, e a desconexão do circuito protegido abrindo os contatos móveis em relação aos contatos fixos (separação galvânica) para obter o isolamento total da carga em relação à fonte de energia elétrica.
A função crítica de interromper a corrente (seja corrente nominal, de sobrecarga ou de curto-circuito) é fornecida pelo disjuntor em uma porção específica do referido disjuntor que é constituída pela chamada câmara de arco de deionização.Como consequência do movimento de abertura, a tensão entre os contatos provoca a descarga dielétrica do ar, levando à formação do arco elétrico na câmara.O arco é impulsionado por efeitos eletromagnéticos e fluidodinâmicos dentro de uma série de placas metálicas dispostas na câmara, que se destinam a extinguir o referido arco por resfriamento.Durante a formação do arco, a energia liberada pelo efeito Joule é muito alta e causa tensões térmicas e mecânicas dentro da região de contenção da placa.
Horário da postagem: 17 de fevereiro de 2022